Este projeto objetiva realizar estudos morfológicos, histoquímicos, bioquímicos e moleculares para conhecer o papel dos agentes biológicos na promoção de crescimento e indução de resistência, por microrganismos, metabólitos secundários e extratos vegetais.

Os resultados de pesquisa irão contribuir para o desenvolvimento de produtos biológicos, formulação, identificação de metabólitos em compostos anti fungicos; inserir agentes biológicos no manejo de insetos pragas e doenças do arroz e principais culturas componentes do sistema, em condições de campo. Os conhecimentos gerados irão superar as limitações do baixo-vigor e crescimento inicial; as perdas com doenças, insetos, pragas e estresse hídrico; gerar novos produtos e tecnologias para a agricultura empresarial, familiar e de assentados, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; formar recursos humanos em nível de graduação e de pós-graduação; treinar multiplicadores para a implantação da produção sustentável de arroz e das principais culturas componentes do sistema. O desenvolvimento e a inovação em tecnologia de bioprodutos impactarão positivamente no sistema de produção do arroz por fornecer alternativa sustentável para o manejo das pragas do arroz.

O Agritempo é um sistema de monitoramento climatológico e meteorológico que produz e permite o acesso, via internet, a boletins e mapas com informações sobre estiagem agrícola, precipitação acumulada, tratamentos fitossanitários, necessidade de irrigação, condições de manejo do solo e de aplicação de defensivos agrícolas. Estas informações ajudam a todos os envolvidos em atividades agrícolas a minimizar seus riscos em seus empreendimentos.

Estudos mostravam que grande parte das perdas agrícolas ocorria devido a dois principais fatores: seca durante o estágio reprodutivo das plantas, e chuvas em excesso durante a colheita, além disso, a agricultura é altamente influenciada pelas condições climáticas e meteorológicas, e o conhecimento dessas condições é fundamental para este setor. Com o intuito de minimizar as perdas devido aos riscos climáticos, o Governo Federal patrocinou pesquisas e implantou um programa de zoneamento agrícola a partir de 1996. Com o objetivo de monitorar o zoneamento agrícola foi desenvolvido em 2002 e disponibilizado em 2003, via web, o Sistema de Monitoramento Agrometeorológico - Agritempo, que permite acessar gratuitamente, informações agrometeorológicas de elevado interesse para a agricultura.

Criação de um Sistema de Monitoramento Agrometeorológico, mobilizando uma rede colaborativa de cerca de 40 instituições envolvendo intercâmbio de dados meteorológicos, ações de pesquisa em agrometeorologia, geração de novas tecnologias como módulos e funcionalidades do sistema e disponibilização de informações como estudos e publicações científicas.

O produtor rural que planta o cereal ou a leguminosa agora tem como aliado a ferramenta eletrônica infoCULT. Com ela, é possível consultar, por estado e por município, localidades aptas ao cultivo e meses e datas de semeadura com menor risco de perdas no campo, devido à diminuição de chuvas. Ao todo, são fornecidas informações para o cultivo do arroz de sequeiro em sete estados brasileiros; para o feijão de primeira safra em 13 estados; e para o feijão de segunda safra em nove estados.

O infoCULT é um programa de computador, disponibilizado pela Embrapa, que busca simplificar o conjunto de informações presentes no Zoneamento de Risco Climático e publicadas na página da internet do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e também desenvolvido pela Empresa de pesquisa. A série de dados para os sistemas de cultivo de arroz e de feijão foi agrupada e transformada de texto em tabelas para facilitar a visualização dos períodos e localidades de plantio, combinada com informações sobre ciclos de plantas e diferentes tipos de solo.

O infoCULT começou a ser disponibilizado ao setor produtivo no fim de 2017. O engenheiro agrônomo Germano Kusdra, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), é um dos primeiros usuários da ferramenta eletrônica e a considerou um avanço em relação à forma anterior de acesso, por meio de portarias publicadas na página do Mapa na internet.

“A gente fazia a consulta, que era um pouco mais complicada, baixando as portarias do Zoneamento Climático do Ministério da Agricultura. Com o infoCULT, facilitou muito a forma de procurar, porque você põe o estado, o município e a cultura que você quer e já vai aparecer de modo claro e de forma bem visual o período que se pode plantar e as variedades que são recomendadas. A apresentação ficou muito prática”, elogia Kusdra.

Lançada a primeira cultivar de arroz de terras altas resistente a herbicida

A Embrapa e a Basf lançaram nesta quarta-feira (21), durante o Show Safra BR 163, em Lucas do Rio Verde (MT), a BRS A501 CL, primeira cultivar de arroz de terras altas resistente a herbicida. A apresentação do material, foi realizada no estande da Embrapa e contou com a participação dos pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento do material, sementeiras licenciadas e convidados.

A BRS A501 CL é resultado do programa de melhoramento genético convencional da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), por meio de uma parceria com a Basf, detentora da tecnologia Clearfield. Desenvolvida com o cruzamento de diferentes materiais de arroz, não se trata de um evento transgênico.

Resistente ao herbicida de amplo espectro de ação Kifix, a cultivar é recomendada para sistemas de plantio direto na palha e para áreas com problemas de plantas daninhas resistentes ao glifosato, onde é necessária a rotação de moléculas.

“Essa não é uma tecnologia somente para os produtores de arroz. É para todo sistema de produção”, destaca o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão, André Coutinho.

É o caso do produtor de Lucas do Rio Verde Ademir Fischer. Ele já utiliza arroz na rotação em áreas de soja. Todos os anos cultiva arroz seguido de um plantio de cobertura em algum talhão de sua fazenda. No ano seguinte, ao retornar com a soja a produtividade chega a aumentar em até dez sacas. Para ele, a maior dificuldade na rizicultura está no controle das plantas daninhas.

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