Em contrapartida, Brasil importará feijão mexicano. A ministra fez o anúncio no Japão, onde participa da Reunião dos Ministros da Agricultura do G20

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou neste sábado (11) que o Brasil passará a exportar arroz beneficiado para o México, e em contrapartida o país importará o feijão mexicano.

A ministra está em Niigata, no Japão, onde participa da Reunião dos Ministros da Agricultura do G20. Na cidade japonesa, ela reuniu-se com o secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Victor M.Villalobos, para anunciar a abertura de mercado para o arroz brasileiro.

Tereza Cristina destacou que todos os requisitos fitossanitários foram cumpridos pelos dois países. A venda de arroz para os mexicanos era uma demanda antiga dos produtores brasileiros, segundo a ministra.
“Quero dizer da felicidade dos nossos produtores de arroz, principalmente do Rio Grande do Sul, que esperavam por essa oportunidade de exportar arroz para o México. Recebemos o feijão mexicano para completar o nosso prato principal, o arroz com feijão”, disse Tereza Cristina, ao lado do secretário do México. Os mexicanos importam cerca de 80% do arroz que consomem.

Edição 2019 da Feira apresenta novas tecnologias que levam praticidade e redução de custos aos comerciantes de arroz brasileiros e abre oportunidades no setor de exportação

Este ano promete ser de alta no cultivo de grãos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção deve ter aumento de 1,9%, o equivalente a 230,7 milhões de toneladas em comparação com o ano passado. O arroz, a soja e o milho compõem mais de 90% desta produção.

Frente ao momento promissor, a Expoarroz aproveita para realizar sua 6ª edição, que acontecerá de 14 a 16 de maio. O evento, destinado exclusivamente ao setor orizícola, será realizado em Pelotas (RS) e promoverá o encontro de produtores agrícolas, produtores de sementes, beneficiadores, fornecedores de insumos, fabricantes de máquinas e equipamentos, prestadores de serviços, entre outros, no intuito de trocar conhecimentos e promover transações.

Estão abertas 35 vagas para o curso de drone que acontece no próximo mês, em outubro, nos dias 3, 4 e 5, na Embrapa Gado de Corte, localizada em Campo Grande, MS. As inscrições devem ser feitas pela internet no endereço: https://www.sympla.com.br/mapeamento-aereo-com-drone-aplicado-ao-agronegocio__350682. O valor entre 1 mil e 1.500 reais será vendido em lotes e parcelado em até 12 vezes.

A segunda edição do curso foi aberta devido à procura de muitas pessoas que não conseguiram vagas no primeiro curso realizado no mês de julho. A expectativa da organização é de que em pouco tempo as vagas desta edição serão preenchidas. O curso é voltado para profissionais de engenharia e técnicos ligados ao setor de georreferenciamento de imóveis rurais, ou pessoas envolvidas com o agronegócio, ambiente, pilotos de drones em geral ou que trabalham com captação de imagens e vídeos aéreos.

No curso anterior foi registrada a participação de técnicos de empresas da cadeia produtiva, pesquisadores de universidades, profissionais liberais vindos de várias regiões do Brasil, como Rondônia, Acre, Piauí, São Paulo, Mato Grosso do Sul.

A tendência é o preenchimento de todas as vagas em pouco tempo tendo em vista a grande procura, a qualidade do curso e os benefícios que a tecnologia oferece ao empreendedor/produtor. Camilo Carromeu, coordenador do curso de drone cita alguns ganhos qualitativos para o produtor que utiliza a ferramenta, como por exemplo, a precisão das informações, ganho de tempo entre outras vantagens. “Com as imagens aéreas feitas pelo drone o produtor é capaz de visualizar áreas de pastagens, lavouras, rebanho, infraestrutura da fazenda, identificar falhas e corrigir problemas”. Outra vantagem do uso da tecnologia, segundo Carromeu, é que com um mapeamento da área é possível montar um histórico e acompanhar sua evolução, como de um plantio até sua colheita ou controlar o rebanho.

Este projeto tem como objetivo promover o melhoramento genético do arroz para melhor adaptação as diferentes regiões produtoras e sistemas de cultivo do Brasil, por meio da exploração da variabilidade genética da espécie frente aos desafios restritivos para o aumento do potencial produtivo e qualidade de grãos, contribuindo para a sustentabilidade econômica, social e ambiental da orizicultura.

Para tanto, este projeto trata: do melhoramento das populações de arroz irrigado e de terras altas pelo método de seleção recorrente; do desenvolvimento de cultivares, junto a parceiros, para os sistemas irrigado subtropical, tropical e de terras altas; do desenvolvimento de híbridos de arroz de alto potencial agronômico e com qualidade de grãos; dos grãos especiais de arroz visando o atendimento de um mercado diferenciado promissor; da validação e utilização de ferramentas biotecnológicas no melhoramento de arroz visando o aumento da eficiência do programa; e da caracterização detalhada das linhagens elite em pré-lançamento comercial, visando o melhor posicionamento daquelas escolhidas junto ao produtor e a indústria.

Um dos principais objetivos da sociedade moderna é a superação do modelo de desenvolvimento dependente de recursos não-renováveis, gerador de poluição, de impactos negativos no clima, no bem-estar e na saúde das pessoas. A busca pela sustentabilidade, que mobiliza países, instituições e pessoas em todo o globo faz emergir com força uma nova vertente econômica - a bioeconomia - focada em indústrias e negócios de base biológica que respondam aos anseios de uma sociedade que exige cada vez mais produtos e processos seguros, limpos e de baixo impacto ambiental.

Esse movimento terá profundo impacto na agricultura do futuro. Já vemos avançar a demanda por 'insumos biológicos' derivados de microorganismos, extratos vegetais e outros componentes naturais ou orgânicos, como pesticidas naturais para controle de pragas e como estimulantes biológicos capazes de promover crescimento e maior eficiência na absorção de nutrientes pelas plantas, dentre muitos outros usos. Um grande apelo dos insumos biológicos é a sua especificidade para o alvo pretendido e o baixo impacto em organismos não-alvo, o que leva a baixo risco de resistência e um baixo impacto ambiental.

Os setores agrícola e agroindustrial brasileiros produzem uma grande quantidade de resíduos orgânicos, de origem vegetal e animal. Esses resíduos contêm macro e micronutrientes que foram extraídos dos solos agrícolas pelas colheitas ou pelo pastejo. Estima-se que a quantidade de nutrientes contida somente nos resíduos da produção animal no Brasil, supere a quantidade de nutrientes utilizada na agricultura brasileira na forma de fertilizantes. Logo, considerando a forte dependência brasileira pela importação de fertilizantes, estratégias para o reaproveitamento desses nutrientes e para a disposição ordenada e ecologicamente correta dos resíduos agrícolas e agroindustriais é uma estratégia de suma importância para o Brasil.

Recentemente a Embrapa lançou a tecnologia de produção de fertilizantes organominerais granulados como forma de aproveitamento e uso de resíduos. Essa tecnologia envolve processo industrial de mistura de resíduos com fertilizantes minerais e posterior granulação. Dessa forma, o produto final apresenta características propícias ao seu uso em equipamentos de aplicação de fertilizantes tradicionais, facilitando a adoção da tecnologia pelos produtores rurais. Estudos prévios mostraram de forma empírica, que os fertilizantes organominerais têm eficiência agronômica similar ou ligeiramente maior que os fertilizantes minerais de mesma composição nutricional. No atual cenário, a produção industrial de fertilizante organomineral é tecnicamente viável, porém sua viabilidade econômica depende de uma série de fatores regionais como oferta de resíduos, custos com logística, demanda por fertilizantes, etc.

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